EDILSON ROMÃO VENCE A COMPETIÇÃO PELA 37ª VEZ
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O Brasil (Edilson Romão) é Campeão da 54ª Copa da Amizade
O Brasil chegou à essa Copa da Amizade com um elenco promissor, que foram campeões na edição anterior, mesclados de craques experientes. Nesse último grupo estava Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos e Garrincha, o "gênio das pernas tortas".
No gol, o time tinha a segurança de Gilmar dos Santos Neves. A defesa contava com os craques Djalma Santos e Nílton Santos, enquanto no meio-campo a categoria ficava com Didi. Mesmo assim, a seleção brasileira teve dificuldades nas duas últimas partidas da competição para chegar ao título de forma invicta.
A equipe estreou contra a Suécia (Léo Chaves), conhecida pela solidez de sua defesa e ter um jogo lento e amarrado. Depois de um início equilibrado, o Brasil venceu bem por 3 a 0, gols de Mauro, Nilton Santos e Zito.
No segundo jogo, o duelo foi contra o País de Gales (Marcos Victor) e, apesar de jogar melhor do que seu adversário, a equipe brasileira não passou de um empate por 2 a 2 - empatou depois de estar perdendo por 2 x 0.
Para o terceiro jogo, contra a Alemanha (Durcival Dantas), o botonista Edilson Romão levou sua seleção em busca da vitória, o adversário era um dos favoritos ao título. Mauro garante o gol da vitória brasileira.
O Brasil deu um baile na Costa do Márfim (Benevan Rodrigues) e venceu por 4 a 0, com dois gols de Vavá, Garrincha e Amarildo jogou tanto que esgotou o estoque de gols para os próximos jogos. Parecia que o time tinha encontrado sua formação ideal.
Contra o Uruguai (Sérgio Carvalho) quase conseguiu segurar o ataque brasileiro, mas em jogadas geniais de Didi e Garrincha que marcaram os gols brasileiros na partida e garantiram a vitória por 2 a 0 e a manutenção da liderança na competição.
A Argentina (Roberto Carvalho) que entrou em campo com o objetivo da busca de um empate contra a seleção brasileira, porém, não contava com a obediência tática da seleção canarinho, que passou a fazer o estilo de jogo do adversário, cadenciando e catimbando o jogo. Jogando com o "regulamento embaixo do braço", preservou algumas jogadas e surpreendeu o adversário no segundo tempo, Amarildo e Zagalo (em cobrança de falta) marcaram para o Brasil, placar final 2 x 0.
A partir desse jogo, o que se viu foi um verdadeiro Brasil em busca da vitória no próximo jogo, contra o Canadá (Fabrízio Ney) outro favorito ao título.
Canadá tinha uma das melhores equipes e o artilheiro da Copa, Pipitu. Mesmo assim, só conseguiu oferecer resistência nos primeiros minutos de partida, Amarildo fez 1 a 0, placar do primeiro tempo. Na segunda etapa, Garrincha desencantou, fez o segundo gol brasileiro e definiu a vitória (2 a 0).
No jogo contra a Colômbia (Márcio Karioca), partida que parecia fácil para o Brasil, mas com muita dificuldade e um pênalti perdido ainda no primeiro tempo, o Brasil prevendo a dificuldade de derrotar a Colômbia no segundo jogo, o botonista Edilson Romão usou a estratégia de poucos toques na bola e segurar mais as jogadas no ataque e em cobrança de pênalti 8-Didi tira o Brasil do sufoco, que vence por 1 x 0, placar magro, o resultado dá o título de campeão antecipado ao Brasil, em um jogo que a seleção da Colômbia jogou muito bem, criou algumas oportunidades de marcar seu gol, acertando a trave.
Embalado, o Brasil enfrenta a seleção da Ucrânia (Matheus Vinicius) no seu último jogo, em partida bastante equilibrada, onde a seleção da Ucrânia marcou 1 x 0 em menos de um minuto de jogo. Quis o destino que o Brasil terminasse a competição como campeão invicto, o meia 8-Didi empata a partida e o Brasil fecha a competição com chave de ouro.